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2 Favinhas e cenourinhas da Horta


já começa a dar favinhas da horta!
 

As minhas mega cenourinhas bebés! :}



Ei-las descascadinhas!
Bone Apetit!

0 Perdida.... nas Patologias do PEA

Fiz uma busca na net e de facto encontrei a terminologia "ESSENCE" a última que me foi dito no HGO. sabendo eu que é muito utilizado pelo Dr. Miguel Palha....associada a crianças que não preenchem todos os requisitos da PEA e também não se enquadram nos parâmetros normais do desenvolvimento.
Vou de relatar um pouco a minha grande epopeia, que dura à volta de três anos (mãe de um menino, hoje de 5 anos). Desde que nasceu o João teve, desde cedo, algumas complicações.
Aos 4 meses foi diagnosticado uma plagiocefalia pelo HGO. Fui a Madrid tratar desta "ligeira deformação cranial" porque em Portugal, na altura não havia tratamento a não ser esperar até que fizesse um ano. Ao fim de um ano teria de supostamente ser “retalhado” para corrigirem a cabeça. E apenas em dois meses (agosto 2008), curou-se (com banda ortopédica) Fantástico! (Sei da existencia que já existe este tipo de tratamento no Porto)
No entanto, tudo isto foi passando,e esperava um cachopo normalíssimo, com genica, rapazão que jogasse à bola e desse uns valentes empurrões e fosse “perguntadeiro”! mas tudo foi precisamente ao contrário...Desde os 5 meses andou num colégio e onde estava, parecia mais um inferno na vida do meu filho... sabia que ele não gostava...mas, nunca o tirei de lá! ( hoje estou muito arrependida). Só mudou de colégio, apenas a meio dos 4 anos...errei...porque quando eles não gostam alguma coisa, algo nos diz não estar bem! ...certo é que o meu marido dizia ser coisas da minha cabeça! Enfim...
A educadora Ana...era mázinha e muito fria para certas crianças, inclusivé com o meu (sendo apanhada em flagrante numa constrangedora situação) mas continuei no mesmo erro e deixei-o lá ficar. Também, na altura havia uma auxiliar que precisava de tratamento psicológico ( mais tarde, colocou a baixa médica). O meu grande problema começa, nesta altura, aos 2 anos de idade e nessa mesma sala, onde a Educadora afirmou que provavelmente o meu filho teria o síndrome de Asperger....fiz pausa...não sabia da existencia deste síndrome... ou talvez não desse muita importância, uma vez que em casa ele tinha um comportamento aparentemente normal. Falei na altura com a Pediatra do meu filho,que até hoje foi uma das pessoas mais humanas e competentes na sua área ( não substimando os outros médicos) e resolvi não dar muita importância, pois, a Pediatra foi sempre da opinião que o meu filho não se enquadrava no PEA ou SA, porque muitas das características inerentes a estes  o meu filho não ocupava. E sei que o Autismo tem vários graus, desde o mais leve ao mais grave. é um mundo...
Andei descansada nesse campo, mas e o resto... o que faziam as educadoras para atenuar tais comportamentos de isolamento do meu filho? Será que não o colocavam de parte?, como muitas vezes assisti, ele estar de castigo (sistemáticamente) encostado à parede. O meu filho estava rotulado de “O Autista” no Casinha Azul. Dos 3 para os 4 anos passara para outra sala, com outra educadora e vinha de novo com o rótulo. Desta vez, trazia referenciação... pois uma educadora da intervenção precoce que ia lá ao colégio, fazer terapia com uma outra criança, deu a sua opinião e talvez tivesse dito que o João deveria ter perturbações do espectro autista...


O meio onde ele estava inserido favorecia o seu comportamento ( influencia bastante). Até que por fim, fui o ano passado ao HGO, até hoje... começou com uma Perturbação regulatória... a consulta foi um horror, desde a entrada da médica até à birra dele e total descontrolo, provocado pela psicóloga... enfim o meu filho não sabia o que era o “on “ e o “off” (dito pela médica de Dsenvolvimento infantil). Fui, no entanto, empurrada à força para a Equipa de Intervenção Precoce sem um relatório conclusivo. Mais tarde, foi avaliado por duas psicólogas e diagnosticaram um atraso no desenvolvimento global. Soube também que com este relatório ninguém o vai acompanhar numa escola pública.
 Na segunda consulta com a médica o meu filho, continuava a ser empurrado para a equipa e já estava melhor...bem, pensei ver uma luz ao fundo do túnel... mas na terceira consulta, neste presente ano 21 de março, o meu filho estava pior, dito pela médica ...pois, fiquei sem palavras. Na opinião de mãe, que estou constantemente com ele tenho plena consciência de que o meu filhote está consideravelmente muito melhor, até porque o grande problema foi sempre o atraso na linguagem ( desde o ano passado que tem terapia da fala e está cada vez melhor) e como não respondeu imediatamente a “n” questões de rompante, tais como: -Como te chamas? –que idade tens? – sabes as cores? –que cor é esta? e este animal, sabes como se chama? (mostrou três)... bem, parecia ser surdo/mudo! A médica até chegou a referir que ele talvez nem a compreendia! Enfim... por último, já falava e pedia-lhe ajuda num brinquedo, até fez a figura humana. No final da consulta, fiz uma grande questão que continuava a assombrar os pensamentos: -Sra Doutora diga-me muito sinceramente o meu filho está ou não enquadrado neste PEA?, à qual ela respondeu: -Agora remeto essa pergunta para si, o que acha?.... MAS O QUE É ISTO?(pensei eu aparvalhada) ...mas eu é que sou médica? Ai meu Deus!!! Onde estou metida! E chegou a referir que só passava medicamentos e que a especialidade dela não era de maneira nenhuma vocacionada para saber estar com estas crianças... (No comments)
Até que falei com umas colegas sobre o meu caso e recomendaram-me marcar consulta com o Dr. Pedro Caldeira e referiram logo que era muito honesto e frontal.
Excelente Médico, a consulta superou todas as minhas expetativas. Magnífico Homem!!! uma vez que, neste dia, cheguei ao consultório, antes da hora marcada e o médico já ia a caminho de casa, porque houve um lapso na desmarcação da consulta. Voltou para trás, para ver o meu filho! Só a atitude vale por tudo!
E viu-o durante 15 a 20 minutos, numa de análise e de brincadeira, enquanto, nós pais estavamos muito atentos. Tudo o que o médico fez, apenas com um macaquinho de plástico, tipo marionete, acabou por levar o João a demonstrar nas suas atitudes/comportamentos e a revelar de facto o que ele manifesta. Mas também, fomos questionados acerca de todo o historial, desde que nasceu até ao momento, incluindo o historial do HGO. Até que por fim, o médico fez o diagnóstico e disse com todas as letras: -O seu filho não tem nada de Autista! O que ele tem é uma Perturbação regulatória do Processamento Sensorial... pois fiquei muito aliviada, mas ao mesmo tempo aparvalhada. O médico de imediato, assim que olhou para mim, disse logo: -Não se preocupe, o que ele tem é perfeitamente "recuperável" mas com terapia ocupacional.
Avisou-me, também para não dar qualquer tipo de medicação ( a famosa Ritalina ou Concentra), apenas a terapia é o mais funcional. Sugeriu ainda algumas dicas para fazer com o João.
Adorei, e de facto, cada vez mais, tudo bate certo com o que o médico disse.
O Lamentável desta situação é ter um rótulo no HGO de PEA e nada ainda conclusivo, quando na realidade já sei do que se trata. 

Uma coisa eu sei que tenho é a grande FÉ em Deus e na Nª Sª de Fátima que me têm ajudado muito nesta viajem muito atribulada. SÓ QUERIA QUE ESTE PESADELO TERMINASSE!
Certas gente nunca vai entender o sofrimento que eu tenho pelo meu único filho. Só peço que comprendam.

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